A natureza me inspira...e hoje ela me trouxe uma história encantadora...
Que vou contar pra você!
Era uma vez, em um jardim escondido no coração da floresta tropical, vivia uma fada chamada Lúmina. Ela não era uma fada comum: suas asas resplandeciam em tons de vermelho e dourado, como se pôr do sol tivesse soprado seu último suspiro de luz sobre elas.
Um dia, os beija-flores,
companheiros queridos das fadas, estavam tristes e cansados. Não havia mais refúgio seguro para descansar nem doçura suficiente para alimentar seus corações agitados.
Preocupada, Lúmina foi até a Mãe Terra e pediu-lhe ajuda. A Mãe Terra com ternura e disse:
— “Minha querida Lúmina, existe uma planta que vivem aqui, que irá te ajudar, mas estão adormecidas. Vá até as grandes touceirais, e com suas mãos cuidadosas, traga uma parte delas para perto das águas claras. Divida suas raízes e plante-as em novos lugares. Onde houver amor e luz, elas crescerão fortes e generosas.”
Lúmina partiu sem demora.
Com delicadeza, ela se ajoelhou junto as grandes touceirais agradecendo à terra pela vida que brotava ali. Cuidadosamente, separou pequenas mudas e as levou para os cantos úmidos e semi sombreados da floresta, onde as águas corriam frescas e tranquilas.
Pouco tempo depois,os primeiros cachos despontaram, como pequenos sinos vibrantes que pendiam graciosamente.
Surgia a Bananeira-do-paraíso.
Suas brácteas vermelhas e douradas escondiam um néctar doce, um verdadeiro presente para os beijos-flores.
Mais do que isso, suas folhas largas se tornaram um refúgio seguro, onde os pequenos seres alados podiam descansar entre uma dança e outra.
A partir daquele dia, os beija-flores voltaram a cantar, e a floresta encheu-se de vida e cor.
Lúmina, com suas asas resplandecentes, tornou-se uma protetora das helicônias. Dizem que ao anoitecer, quando o mundo adormece, ela passa entre as flores com sua lanterna feita de orvalho, iluminando os caminhos invisíveis e soprando alentos de esperança e proteção.
E sempre nesta época do Natal, ela traz um brilho especial, tingindo suas asas de vermelho e dourado, enchendo o ar com a doçura da esperança, como se cada flor pendente fosse um pequeno presente oferecido pela própria natureza.
Gostou dessa história?
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